20100811

Realidade subestimável em polímero.

Sete senhas esperando pelo jantar. Toque enjoativo do celular do vizinho. Notícia inovadora e de cunho pessoal. Percepção através da janela. Goteira pausadamente apaixonada. Treze batidas fortes na porta dos fundos. Amor à décima quarta batida. Molho vermelho temperado com erva-doce. Goles volumosos e ansiosos. Esquecimento à prova de balas. Diabetes sentimentais. Ausência de distâncias longitudinais. Concorrência inusitada à meia-noite. O cúmulo do desafio. Parâmetro desfiado sobre a sopa. Realidade subestimável em polímero. Mamão lanhado descansando na lembrança de 25 de abril. Sorrisos seguidos e por motivo justo. Loucura cúbica. Margaridas murchas e tranquilas. Alguém que atende por Pedro ou Alice. Larica de alface com limão e açúcar. Pessoa aflita para chegar ao banheiro. Colheita de falas sinistras absurdamente práticas, curtas e colaborativas. Banheiro contaminado com sangue fosforescente, magenta e perfumado. Estado inusitado de esgoto. Estômago embrulhado para presente. Noção fora de época. Reprovação em matéria ebulida, sem ácaros e desimportante. Dinheiro que não vale. Interruptor consciente de sua feiúra. Qualquer coisa mal-cheirosa deitada no sofá de três lugares. Combinação imprópria logo na primeira lacuna. Amantes convictos desesperados por sentimento morno. Lógica de encher três potes de diferentes tamanhos com o mesmo sal marinho. Lençol desmaiado e faminto sobre a cama de casal. Hibernação das salamandras.

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