20100622

Stolf é bagunça, bem que fui avisada no batizado, fui batavisada.

A minha cabeça é uma bagunça de comida com trabalho, medo de barata, de assalto, frio e chuva, vento em popa, sopro em sopa, bagunça atleta que não para quieta, é como sabão em pó comprimido em canudos listrados lado-a-lado em cima da almofada, reclamação de sonho infiltrado em lata de milho em conserva, bagunça conservadora de pó e de não-podes, e de poderias quem sabe noutra via da bagunça, esperta que só ela entende o rizoma do dia, todo em fatia, bolo de cabelo amassado formando o tal do fora, o tal múltiplo pensamento, as tais rupturas o tempo inteiro ligadas a outras rupturas, esse monte de devir da vida, de levar as coisas pra lá e pra cá como se lugar não houvesse pra parar de soluçar.

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