20070822

paixõezinhas de peixe: sanguinho rosa de morango

ENFIM. Não demore a correr, please. Vou chovendo até não restar mais doces de mim pra qualquer alguém. Minha carona eu não quero. EU NÃO QUERO, sou mimm desde que empurro o cabelo pelo braço do sofá. Quando a tua sombra me beija? Não vou me curar nunca, sou sem mais. Do fundo dos meus olhos, brilham, preciso disso. Morde e rrrrr. As coisas estão amalgamadas em penumbras e sonos e sonhos e coisas de borboleta. Pra mim isso não existe. Docinho, sou apaixonada por ti. Meu docinho, e penso, e te como, mordida a mordida me acompanha na rua, nessa música de ser bonito. Eu te quero coberto de chocolate, de brigadeiro, com cafezinho e açúcar; teu açúcar mais em mim, estou farta de saudade. E livre. Livre de ti.

Não diz nada dentro desta moldura. Sai. Sai de mim, saudade! Eu esperei má. Não estou dissss. Por toda parte, exatamente onde em tudo tocaste, tiro teu cheiro. Eu fico desess.

Foi/fui. Minha cãibra, teu cheiro. Número 3 ou 4. Eu sabia que tudo daria errado, e cá estou, contra a parede. Encrencada. Eu amo encrenquinha. Sou. Dançando quase-maluca, chorando e com medo. Comendo cheiro de tangerina. Gomo de cima pra baixo num impacto.

Deixe-me não pensar; não ver. Não existes. Eu fico bonita sem ninguém. Alfinetes vermelhos nas coisas boas, nos olhinhos. São bonitos. Acho que ele sabe; agora, outro. Peixinho me beija até eu nascer e me afogar em ti.

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