20070729

um nada a mais de amor e essas coisas

Amor é coisa individual. Eu sinto o meu amor e não o teu. Sinto como me amas, mas eu sinto o meu amor de como me amas. Não tem como dizer como eu te amo só dizendo que eu te amo. Pois te amo do meu amor (............) Nunca vou amar mais ou menos que tu, é amar e só. Mas como eu disse, amo-te do meu amor (como se amor fosse feijão: escolhe; vê que os grãos são diferentes; mas no fim, dá tudo feijoada). Amor é meio morte, precisa de muita explicação, porque não se entende. Um amor morto deve dar grande trabalho. Talvez por isso amor é coisa que não morre. Ainda sinto o amor da primeira vez que amei. Sinto o mesmo amor e nunca vou deixar de sentir pelo mesmo meu amor. Eu tenho amor guardado. Tenho feijão guardado também. Se amor tivesse ferro (como feijão) iria facilitar minha vida. Sinto tanto amor, nunca seria anêmica. O amor está no ar, com ferro ou sem (queria mesmo que fosse com). É uma delícia este punhado de ar. Uma possibilidade, talvez, seria colher ar por aí. Brígida Baltar colhe neblina/maresia/orvalho. São lindas. Mas pensei, já tenho tanto amor aqui, estou louca de querer mais. É não, não, não. De amor eu já me basto. Idéia de gerico.

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