20070703

Poesia Desafinada de Criança Matuta

Quando eu tinha entre 8 e 10 anos, mais ou menos, escrevi um livrinho de poesia: "Poesia Desafinada". Fica dentro de um saquinho vermelho de bolinhas brancas que minha irmã fez:

(algumas)

Uma xícara de chá
cai ao lento ar
que balança ao se reprimir
sem dó de se levantar.

Sozinho
Sossegado sem
Susto Sardento
Soprando:
SUMA
SUMA
SUMA
(sem silêncio)



Sol bébe amarelo,
bêbado amarelaDO

Sopa de leg
umes, linhas ent
relaçadas entre o
tomate, lin
has que dizem-
se ser mac
arr
ão



Longínquas
línguas
de areia e
patas de
água salgada.



(LHO(BA(É(CI(SI(O)LÊN)O)O)RU)BAIXO)
Saiba viver
Saiba calar-se
Saiba viver
COMENDO
ALFACE


A vida que V
ive sobre a VID
a vivida VIVE
ndo a vida VIV
ida
viverá a
morTe
morTífera!

-- O
sono
do
dia
Rompeu.............
o sono
RouBADO
____________
QU
E - o -
dia -
- r
o
u
b
o
u
Da Noite!



o sopro do vento é sempre um soro de sorriso soprados pelos sopros escorridos pelo riso que faz rir a risada de todos os seres vivos e brutos da vida de seres que possuem a terra do espaço _escrito em "espiral"

A SOPA DO SURD
O TINHA UMA SEM
ENTE DE SARDINH
A SUBSTITUIND
O O SILÊNCI CO
M SALSA DE SA
L SEM SALSINH
A!

[...96/97/98...]

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