20070702

De oisas, coisas

Quanto à minha angústia, a qual se faz (me faz) tão intensa hoje, não me surpreendo. Algumas horas passam, mas não se deixam passar. Tamanha ânsia que sai de um nada do meu estômago.
Não me separo mais, as pausas todas empilham-se sobre o chão que não me pertence. Sou um aglomerado de coisas, de coisas, de coisas e etc.
Como farei-me um vômito a menos?
É vômito, fala e falha. Falha tudo entorno, lançar da boca: urucubaca.

- Pensei de novo em morte, minha, dos outros, etc, ontem.
- Não pensa, vive, des-vive e chora!
- Como eu chorava, nem conto, chorava e olhava a janela que nada me dizia.
- Digo agora: isso não termina. Você termina.
- Não quero de ti, quero da janela, que me aborrece e me agride.
- Não vomita de novo!
- Limpei ontem, não custa nada...
- É um vício né?
- Sim.

- Acho que algum Deus deve ter por aí. O céu é tão grande, dizem, já ouvi, que é lá que ele fica.
- Tem é nada! Agora tem aqui é vômito por tudo quanto é lado. Oras!
- Alguma coisa a gente tem que amar, o que já não sei mais. (LH)
- Não pensa. Não sei pra que pensar! Pensa em não pensar.
- Isso não está certo. Sinto ânsia de creme. Assim, sabe, como maionese.
- Nem se interessa, só você entende mesmo.
- E daí? Isso não muda mesmo.

Sabe que quando era criança, eu me achava chata-de-galocha:
Não me aguento de tão chata!
Dor-de-cabeça, que novidade!
O dia inteiro mal-humorada.
_1997 em média

E NÃO MUDEI NADA. ALÉM DISSO, NÃO SEI MAIS,,,

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