20090215

Atrás do joelho não se pica.

Eu dormi na minha vida sem mim. Não passei nem da parte que eu já tinha vivido um pouco. (Sem mim.) E foi realmente sem mim. Foi em ti. Passei de mim pra ti a minha vida da vez. E no fim tentei terminar: sem mim, sem ti e sem vida alguma. Eu tenho sono (só nó) quando não precisaria dormir. Mas quando estou na minha vida eu não durmo. Passo a pensar em flamingos e doces. Ou flamingos doces. Ou rosas. Flamingos rosas.

Eu fechei os olhos e abracei a almofada comprida: a Marina. Não consegui mais dormir por culpa das palavras e das formas e cores.

Acho que hoje comi demais e quando isso acontece meus pensamentos costumam clarear, clarear, mas clarear tanto que me deixam um tanto cega pra enxergar tamanha importância de estar dormindo há duas horas. Alguém deve dormir por mim, talvez o gafanhoto que eu esperava encontrar e não encontrei.

Eu digo tchau e você diz olá: "Olá".

Estar distraída faz aumentar meu metabolismo de idéias. Ando estufada de idéias e preciso de um computador mais rápido pra capturá-las de mim e me deixar mais vazia.

O que era aquela formiga tentando carregar o lacre da latinha? Além de só andar em círculos... Eu no lugar dela levaria o bolo de chocolate. Nem que fosse pra fazer de pufe.

Adeus nada! Eu quero você em breve! Basta eu descobrir quem você é.

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