20120404

a importância das desimportâncias

quase-falas não são falas ponto número um mas não mais importante que os outros eu diria digo já disse e por isso aqui de novo o ponto número dois não que enumerar faça alguma diferença mas me faço de organizada pra não desconfiarem as cebolas que carrego na bolsa ou as bolsas todas nos dois ombros não que enumerar os ombros seja uma forma de pesar algo de um lado e outro do outro como se o cérebro fosse assim separado mesmo que seja talvez mesmo sem válidas vorazes palpáveis assimiláveis ou outra alternativa às minhas quase-quase-quase-gagas-falas desimportantes desinformantes mas que sou eu assim mesmo desimportante e desinformante no meio dos importantes formais colossais magistrais computadores cortadores fresadores fazedores e apunhaladores de vértices vórtices metálicos sumários do auge que me plange que me fisga em que me rangem os bruxos os luxos os laxantes que deliram afetos sem rumo sem meio sem prumo sem cuidados apáticos telepáticos estáticos mas em volta disso os berros a raiva o medo e a descoragem de não se meter em sofreguidão contínua desperdiçada despedaçada alvoroçada desmagnólica

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