20100428

Uma montanha de coisas nunca sai da beira, nunca cai com tudo.

Estou caminhando lentamente porque estou à beira desistir de vez da coisa viva, que tanto caminha e nunca cai com tudo. Bebo açúcar com café, isso pra ter noção de que estou desistindo mesmo dessa coisa toda, até do café e da beirada da xícara. Confesso que sempre bebi açúcar com café, mas julguei dramático-importante colocar que mesmo que isso nada tenha a ver, acontece e, por isso, pode ser dito em relação. Talvez seja um agravante do caminhar, porque suspeito que há muito tempo quase-desisto. Acho que eu me apóio demais nos quases. Mas em relação ao café: quanto mais açúcar no café, menos café e menos espaço na xícara (até que a beira forme um plano com o açúcar). Se o açúcar for movediço vai ser quase um desafio continuar na beira,

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