_Voltaste assim, tão de repente, tão sem sentido, que não pude entender mais se tinhas, antes, me perdido de vez.
Certamente, nesta loucura toda, nesta janela imunda, só me resta a imensa vontade de estar com as estrelas e não ser mais nada neste mundinho; voltar pra lá, pra não voltar mais pra mim. Ser-me de novo o que era.
Não vale a pena estar entre o gesto nenhum e a dor que nasce e acaba, e sempre assim, com pequenas felicidades.
Vou sentar-me comigo, na minha cama, com a minha alma traiçoeira - porque nem a ela inspiro confiança -, fazendo-me carinho durante a noite, frente a sujeirada da vida.
_Como este lixo todo veio parar no meu coração?
Na distância entre minha vida e eu, na minha ausência, só consigo ver-me afogada em um lindo e verde oceano de lágrimas.
_Porque, nessas lacunas, as coisas costumam ser assim: feridas ácidas e imperdoáveis.
Falta-me não pensar que não me sou; mesmo que amarga de tanto - e prazeroso - vômito.
(Mais um soluço e mais um vômito de palavras e angústias.)
_Como este lixo todo veio parar no meu coração?
Na distância entre minha vida e eu, na minha ausência, só consigo ver-me afogada em um lindo e verde oceano de lágrimas.
_Porque, nessas lacunas, as coisas costumam ser assim: feridas ácidas e imperdoáveis.
Falta-me não pensar que não me sou; mesmo que amarga de tanto - e prazeroso - vômito.
(Mais um soluço e mais um vômito de palavras e angústias.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário