20120924
. estica¨¨tempo
umahora e eu aqui não largando dessa violência. na segunda, imagina o que viráráárá (insira ali seu pó):_____ por que temos horários né por quê: devia chegar na aula a hora que desse e aí todos chegariam como mágica " mas não, mundo pontiagudo
19/09 3
vagem vantagem
bobagem sobre bobagem
samba aqui samba ali
manteiga que derrete ou não
tanto faz
tanto que fez que fez não
bobagem sobre bobagem
samba aqui samba ali
manteiga que derrete ou não
tanto faz
tanto que fez que fez não
19/09 2
ventania na escuta
bagunça na sala do ouvido
tudo trocado
dentro do não-lugar
barulhos embrulhados nos cantos
empilhados aos montes
orelha do elefante
bagunça na sala do ouvido
tudo trocado
dentro do não-lugar
barulhos embrulhados nos cantos
empilhados aos montes
orelha do elefante
19/09 1
um pensamento cítrico: uma pulsação na razão: ser estar conter contar: enxergar pra dentro da cabeça os trovões suspensos da fala: a própria fala intuitiva esquecida: pairando no ar: boiando no mar: beirando a bobeira da seriedade, do duplo-desmaiar: dormida dormente formigante: só de repuxos, de esculachos, de atrapalhos: deu, chega de estrangular as palavras.
12/09 2
distração é matéria de poesia, como essas que a gente encontra por aí, distraída de alguém que passou e deixou a rima escapar na caminhada: entre as mãos, entre os pés, entre a minha boca e a tua fala. rima é coisa mastigada, falada internamente, uma coceira na garganta: rima me tosse, me cospe, como se eu fosse fugida da poesia, por fora da poesia
do fora. sobremesa da fala: lento empilhamento: uma rima rápida como quem come pitada de palavra sobre a palavra pitada.
do fora. sobremesa da fala: lento empilhamento: uma rima rápida como quem come pitada de palavra sobre a palavra pitada.
20120911
quando alguém te conhece pelo teu expresso presente, pelo teu excesso eu-não-fui eu-não-sou-outra que-sou-eu: sem passado-futuro pensado empasto: puro de ser veia avalanche de artéria bactéria (arredondada ninho de sabiá) mais cá do que lá: tenho gosto por espaços que me desconhecem me sambando tanto quanto quase: me quase fazendo eu sendo eu: estar afim desses-conectar-se a vizinhança enfim (sem fim) desfiada engajar-se na trapaça de se olhar de vesgueira por descuido por embaço descompasso meu fracasso: triangular de tão lince: amálgama amansado.
dando conta de suas potências
eis as minhas multiplicidades de chuá: juntar chuva-lápis com chuva-lápis-de-cor: atravessar um monismo incolor de tanto tateado sapateado embasbacado de tanto canto de tanto tom: tonificar os tornozelos potencializados pelos joelhos de queixo-caído de voz dormida de vez involuntária: fico prismada por ser mais desmedida do que sou por saber pouco menos de ser por sentir por sortir: viver-franzidamente mentir pra lá de contente: desdobrar de muro-em-muro migalhas vertentes: vertir vertigem vagem voragem: ter cuidado de tudo com tudo de tato com tato de tule com tatu: tatuar tecer traçar: intervir estender desvoltar: ir.
deslocar/des-loucar-se não
a quase-fala de hoje nasceu tão quase que mal fala, que bem-fala, que desfala, que desloca, que diz louca, que des-louca não. que quase me é paisagem, alocada em avenida de mão-dupla, de dupla-não. que posiciona, que me aciona, que axioma. axi-opa. quem pueril raíz de língua serviu.
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